domingo, 14 de setembro de 2014

Campo em Bonito (MS) - 6 a 13/set 2014

Campo com Ligia e André Sawakuchi

1a. parada - Rio Formoso(?) na estrada para a Praia da Figueira. Primeiro contato e amostragem de tufas emersas e submersas em canal raso (< 1m)















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Continuação na estrada para a Praia da Figueira. Região de plantação com geomorfologia arrasada circundada por morros de calcário com vegetação nativa. Talus dos morros contém areia fina. Teria sido trazida pelo vento? A configuração geomorfológica sugere um afunilamento do vento.













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A caminho a área com feições estranhas e dissecadas na imagem do Google Earth. No final, estávamos na região errada. Os pontos corretos não foram marcados no mapa. Espinho do tamanho do dedinho da mão na batata da minha perna.







Cerrado muito fechado com espinhos em todas as alturas


Antrópico - água para o gado


Amostragem por trado, micrito em todos osníveis com mudança de coloração. Planície de inundação?





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Barra do Sucuri. Visita no final da tarde, guia local nos mostrou o local. R$ 90,00 por passeio de duas horas, sobe-se o rio de barco (± 1300m) e descida é feita com flutuadores, não podendo tocar no substrato.












































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Parada em rio com sumidouro. Ponte pênsil.



















Espinhos

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Última parado do dia. Não acompanhei André e Lígia na amostragem.





Mineração Xaraés  




Área desativada I
Perfil de tamanho pequeno, de frente de lavra recém interrompida



Área desativada II - Local de amostragem

Perfil de frente de lavra mais antigo. Base do afloramento de calcário formando gretas de contração ainda um pouco úmidas em alguns locais. Pegadas de tigre, capivara e siriema. Bloquinho de amostra retirada da base. Escavamos 1m de profundidade e paramos ao encontrar um micrito de coloração amarronzada (chamado pelos locais de argila), muito homogêneo e com presença de fragmentos de microfósseis; deve ter sido considerado inadequado para a comercialização devido a cor (ou a composição química?)

Total de cerca de 5m de altura com mudanças visíveis de cor. Todas as camadas eferveceram ao contato com o HCl. Afloramento basicamente de granulação argilosa, mas encontram-se algumas camadas de pequena espessura de areia formada a partir do crescimento e agregação de oóides. No afloramento, em geral, acham-se principalmente fósseis de gastrópodes, não se vê folhas ou bivalves. Isso sugere um ambiente estressado, que não permitiu o crescimento de outros organismos mais básicos. A cerca de 1m do topo, André encontrou vestígios de uma paleotufa, com crosta e ondulaçãoes bem preservadas. O afloramento representa provavelmente um paleo canal e planície de inundação. 


Área da lavra. Aprox. 300-400m de extensão


















Nível de paleo tufa











Preparação do afloramento para amostragem a cada 5 cm. No total foram 120 amostras, 100 expostas e 20 cavadas. Antes do início, todos os sacos individuais foram numerados para facilitar e não trocar referências depois de coletados.























Coleta de amostras feita com tubo de alumínio (OSL) martelado entre duas marcações. Amostra é colocada em saco plástico e tubo limpo para re-uso.










Após amostragem




Remoção de fósseis que serão guardados em frascos com marcação do nível (no. de amostras)


Utilizou-se marcações a cada 0.5m para indicar local de coleta de amostras para C14 ou OSL. 














Canal de areia carbonática






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Chalé Apart Hotel - Sr. Davines - Rua Nova Jerusalém 808 - 67-3255-1422

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Visita ao Balneário Municipal - R$ 25,00 
Água com temperatura agradável com muitos dourados e piraputangas que são servidos no restaurante local.
Na parte mais a montante do rio, ao mergulhar é possível ver uma árvore submersa sendo envolvida por crescimento atual de tufa








Ração mantém os peixes no local














Painel geológico com informações corretas. Feito pelo Boggiani?

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